Inquilino ideal

25 de janeiro de 2022
Compartilhe

Quando se trata de alugar um imóvel, precisamos avaliar muitas situações, e uma das principais é a análise do perfil do inquilino ideal, sem dúvidas. Quem alugará o seu imóvel? Por quê? Por quanto tempo? Quantas pessoas estão envolvidas? Quais as garantias? Vamos explicar tudo isso no decorrer deste texto, fique conosco!

Antes de tudo, fique ciente de que “alugar rápido” nunca é a melhor estratégia. Afinal de contas, o inquilino será o responsável pelo patrimônio durante certo período. Já pensou ter um inquilino inadimplente como cliente? Isso é um tanto chato e acaba trazendo muitas dores de cabeça. Por isso, buscar o inquilino ideal é muito importante.

Uma imobiliária séria pode ter seus critérios encarados como rígidos demais, porém eles são necessários na escolha do inquilino ideal. Isso justamente para evitar problemas e ter garantias de que os imóveis serão bem cuidados. Afinal, nenhum locador gostaria de ter seu imóvel danificado ou sair com prejuízos.

Agora, vamos listar alguns pontos importantes na hora de avaliar o futuro inquilino:

1. Analise as características do imóvel e do inquilino

O imóvel tem qual finalidade: moradia ou sala comercial? Qual é o tamanho? Quantas pessoas ele comporta? Qual a estrutura? É apropriado para as características do inquilino? Não é apenas dever do inquilino se preocupar com isso, então, as imobiliárias precisam estar cientes de que esse é exatamente o papel delas: intermediar de forma assertiva.

Se for uma família com filhos que busca alugar uma casa, é importante considerar a região, se o imóvel oferece boas condições de lazer e de segurança, se é próximo a escolas, entre outros. E, finalmente, se o tipo de imóvel está dentro do orçamento da família. Portanto, lembre-se: essencial ser transparente, mas sem ofender ou causar desconfortos.

2. Converse pessoalmente com os verdadeiros interessados

Faça questão de conversar pessoalmente com os futuros inquilinos ideais. Dessa forma, é possível fazer uma negociação de qualidade, conhecer e identificar ainda melhor o inquilino ideal. Afinal, ele usufruirá das dependências por certo tempo e nada mais justo do que ter algumas informações.

Nessas conversas, é possível identificar as prioridades do futuro inquilino. Talvez ele tenha se encantado com o imóvel, mas ele está numa localização muito retirada do centro da cidade — que é onde ele trabalha e passa seu tempo de lazer, então, talvez, esse ainda não seja o inquilino ideal para este imóvel em específico. Sendo assim, é possível, nesses casos, sugerir mais buscas e encontrar quem seja mais apto para morar mais retirado do centro.

Lembrando que esses são apenas exemplos, é preciso avaliar cada imóvel e cada inquilino. Só dessa forma uma imobiliária receberá reconhecimento pelo ótimo atendimento personalizado e, consequentemente, ter maior credibilidade no mercado, atraindo ainda mais inquilinos ideais.

3. Analise as condições financeiras do inquilino

Essa pode ser uma etapa desconfortável para quem ainda não sabe lidar com o processo. Mas ela é fundamental para fechar bons negócios e ter a satisfação do locatário e do locador. Afinal, o inquilino pode pagar pelo imóvel escolhido? Essa é uma pergunta chave, com certeza, e a imobiliária é quem fica responsável por averiguar essa questão.

Como podemos ter certeza de que o nosso cliente pagará em dia? Não podemos garantir isso, mas há como aumentar a probabilidade. De que forma? Vamos começar recolhendo dados pessoais e pesquisar se existe alguma pendência em órgãos de proteção ao crédito, juntas comercias, cartórios, etc. Se constar algo, é um sinal de alerta e provavelmente ele não é nosso inquilino ideal. A pesquisa deve ainda ser mais minuciosa, e pode levar, quem sabe, a não fechar negócio.

Então, caso o inquilino não tenha restrição alguma em seu nome, para maior garantia da imobiliária e do seu cliente, pode-se solicitar mais algumas precauções, como a contratação de um seguro fiança; caução (valores adiantados que serão devolvidos após encerramento de contrato); e fiadores (para os casos que o inquilino de fato não pague, o fiador arcará com as despesas).

Além de tudo isso, sendo mais específico em relação a valores, existe um percentual que julgamos necessário avaliar, em decorrência da qualidade de vida atual e da crescente inflação dos produtos de consumo diário. Isso significa que o valor do aluguel não pode ultrapassar 33% da renda total familiar do inquilino. Portanto, se o valor do imóvel é de R$ 1.000, no mínimo, é necessário que o inquilino ideal tenha renda de R$ 3.000 — isso é válido tanto para residências como para salas comerciais.

4. Tenha garantias

Como já falado anteriormente, temos algumas opções, para garantir que a imobiliária e seu cliente não saiam perdendo. E cabe exatamente à imobiliária decidir o seu padrão de negociação e forma de atuar no mercado. É importante ressaltar que, mesmo entendendo que quanto mais garantias tivermos, melhor — o inquilino precisa ficar satisfeito também. Às vezes, muita burocracia pode afastá-lo, mas a lei deve ser cumprida.

Como garantias extras, podemos citar o caução de alugueis adiantados, fiadores para complementar, fiança, cessão fiduciária e seguros fiança locatícia. Conforme a Lei do Inquilino, cada imobiliária é responsável pela sua escolha e deve entender qual melhor se encaixa para seu modelo de negócio: facilidade, precisão, agilidade. Porém, é importante saber que, por lei, é proibido solicitar mais de uma dessas comprovações.

Ter alguma dessas garantias locatícias é como ter “cartas na manga” e, caso nenhuma funcione, a melhor e última opção é o despejo. Por mais embaraçoso que seja, ele se faz necessário em alguns casos. Contudo, é importante saber como fazê-lo para não ter problemas ainda maiores. Ter um bom advogado por perto faz toda a diferença nessas horas.

5. Tenha um bom contrato

Ter um bom contrato garante sua proteção, a conservação do imóvel e também os pagamentos referente ao seu uso, como: condomínio, uso de gás canalizado, internet, água, luz, taxas e outros. Resumidamente, você precisa de um contrato sem brechas para ressalvas.

Da mesma forma, é primordial que seja feita uma vistoria minuciosa antes da locação, com o intuito de conferir a real situação do imóvel e possíveis avarias, para que na hora do inquilino devolver, esteja nas mesmas condições ou que arque com o concerto e/ou manutenção do mesmo para que cumpra o estabelecido.

Para concluir, alugar um imóvel pode parecer simples, mas na verdade não é. Isso porque pessoas sempre diferem umas das outras, cabe à imobiliária ser estritamente profissional e garantir que seu cliente não seja violado, bem como seu bem. Por isso, para finalizar, julgamos que o inquilino ideal nunca se mostrará arredio ou inseguro com as exigências, afinal, quem é correto não terá problemas em cumprir acordos.

Agora que você já sabe os princípios que a sua imobiliária precisa para buscar o inquilino ideal, que tal ter um software ideal para gerenciar seus negócios? Uma empresa que dará todo o suporte e que tem mais de 16 anos de experiência neste ramo? Conte conosco! A equipe Flexpro está apta para receber novos clientes e dar o norte para o sucesso.

Ao acessar o site da Flexpro, você concorda com o uso de cookies. Saiba mais em nossa Política de Privacidade.